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Nos dias 18 e 19 do passado mês de Setembro realizou-se em Viana do Castelo o 2º Encontro de Embarcaçoes Tradicionais do Rio Lima, e até alo fômos um par de dornas do Lajareu, a Rabuda e a Xaimiña.
Viana está na desembocadura do rio Lima e as instaçons portuárias modificam bastante a beira do rio no seu último trecho. Ainda assim fica suficiente para remontar o vento comodamente fazendo bordos com a dorna. Entre os participantes havia embarcaçons bem conhecidas em Galiza como a lancha poveira Fé em Deus, a Maria dos Anjos, a Briosa dos marinheiros de Vila do Conde, ou um carocho de Caminha. 
De Galiza também estava a gente de Ogrobe, a Guarda e Vigo. @s incombustíveis arouçans nom aparecerom desta volta porque celebravam esse fim-de-semana o vigésimo-quinto aniversário do fim da sua insularidade.
Como o programa já está no site da federaçom, salientaremos algumhas cousas com as fotos que figemos, como a apresentaçom do “ Lanhezes”, réplica constroída este ano dumha embarcaçom de carga do rio Lima da freguesia deste nome, graças às fotos e os testemunhos dos seus marinheiros ainda vivos. Sentimos nom ter obtido nengumha foto da “Lanhezes” navegando com a sua vela quadrada com vento portante.
Em terra havia umha exposiçom de embarcaçons pequenas, entre as que o Moliceiro de Aveiro nom passa desapercebido.
E um Doris, como o que nos encontrariamos a bordo do bacalhadeiro Santa Maria Manuela, e que trataremos ao pormenor num outro “post”.
Outra das actividades foi a visita ao devandito Santa Maria Manuela, bacalhadeiro dos anos trinta reconstroído quase completamente, é propriedade dumha empresa pesqueira que o emprega em diferentes actividades recreativas e comerciais.
O aparelho é governado em parte com méios mecánicos e nom emprega nunca toda a superfície vélica original, mas nom deixa de ser um buque impresionante.
Por último encorajamos tod@s @s navegantes da Galiza a participar nestes eventos no país vizinho e irmao, e a eles a que nom deixem de nos acompanhar o próximo ano em Carril.
