19 de xuño de 2022

O PASAIA ITSAS FESTIBALA 2022

 

 

Víamos hai umhas semanas desde o clube Lajareu, recalar a goleta “Oosterschelde” na abra de Ribeira. Ía caminho do Festival Marítimo de Pasaia na segunda edição. A goleta holandesa de três paus e 50 m de eslora foi construída em 1918 e tem porto base em Rotterdam. Foto de Adelino Formoso.

 

 


 

Depois, a Oosterschelde foi ancorar a Rianxo para aguardar um par de dias a entrada de ventos portantes do Sul. Recebeu-na nesse porto o companheiro Xoan Silva, atual patrão da Goleta Evangelina, com dous paus e 18,7 m de eslora, construída no Freixo em 1912, que loze restaurada polos estaleiros Catoira coa sua fasquia original no seu porto base de Rianxo. Vemos a derrota que nos passa Fran Lijó e as fotos de Xoan desde a goleta Evangelina.

 


 


Finalmente a Oosterschelde iça velas e deixa a ria da Arousa. A isto está mui atento outro marinheiro do Lajareu, o Carlos Ruano, que capta a instantânea co seu telescópio, precisamente a piques de enfilar o seu passo polo canal co sinal do Lajareu ;-)

 

 

 

Nesses dias o volanteiro Piueiro da Guarda andava a passar o cabo Fisterra, também rumo a Pasaia. O Piueiro, com 12,4 m de eslora e 105 m2 de vela, foi construído na carpintaria de ribeira de Camposancos co galho do encontro galego de embarcações tradicionais na Guarda em 2018. Havia mais de 100 anos que estes volanteiros a vela não navegavam pola nossa costa.

A aventura do Piueiro atravessando toda a costa galega e a costa cantábrica, chegou a bom porto e os 12 tripulantes, co patrão Tito à fronte, entravam às seis da tarde do dia 26 co resto da frota pola boca da ria de Pasaia no ato inaugural. Encaminha-nos esta foto Fran Lijó que andava em augas do golfo Ártabro e avistarom o seu passo na travessia de volta à Guarda.

 

 
  
 
 
Por mar foi também da Galiza a dorna  “Irmandiña”, do Grobe, que cos seus 9,5 m de eslora e umha tripulação mui rodada nas viagens polo golfo de Biscaia, em poucos dias completou a singradura de 390 milhas que separam O Grobe de Pasaia. Na foto vemo-la na linha de ancoragem de Pasaia a carão da dorna Aux Evangelina que ondeia a bandeira do nosso clube Lajareu por Barlovento.
 

 

Na navegação de entrada estavamos também o Xoan e mais eu na dorna polveira “Aux. Evangelina” fazendo parte da frota de 10 embarcações que desprazou CulturMar este ano a Pasaia.  Velaí a tendes nesta foto que nos passa Martin Casanova.

 

 



O prato forte do festival são os grandes veleiros clássicos que se podem visitar. Este ano, entre outros:

  • A “Oosterschelde” (50 m), goleta de 3 paus de Rotterdam,
  • A “Marité”  (45 m), goleta de 3 paus de Normandia,
  • La Recouvrance” (42 m) goleta de 2 paus de Brest,  
  • O “Ring Andersen” (35 m), ketch escandinavo de 2 paus de Newport, USA,
  • A “Atyla” (31 m), goleta de 2 paus de Bilbao,
  • A “Shtandart” (26 m), fragata de 3 paus de San Petersburgo (Rusia), repudiado por Putin e com proibição de atracar no pais polo capitão não concordar coas políticas do presidente, polo que nos contarom... Levava tripulação russa e ucraniana.  Andava a rodar umha nova película de Amenábar.
 
Ainda que estes clássicos são o grande atrativo de Pasaia, junto cos concertos de música; a estampa e o ambiente marinheiro mais enxebre cria-se coas mais de 100 pequenas e medianas embarcações e as suas tripulações vindas da Bretanha, de Catalunya e as Baleares, da Galiza, de Irlanda e outros lugares e do resto dos portos de Euskalherria.  De seguido um video tipo Tik-tok do Xoan onde num pestanejar alvisca-se o que tal ali acontecia ;-)



 
 
A delegação galega organizada por CultuMar sempre é mui bem acolhida na ria de Pasaia. Como sabedes, Trintxerpe, um dos distritos de Pasaia, e umha dessas quintas províncias galegas, e como na edição anterior, ficamos abraiados coa cheia de gente que fala galego alí, mesmo de segundas e terceiras gerações. É  talmente como se estivesem a vivir em Marin, na Arousa ou Malpica. Conta-no-lo Pepe Sacau (Presidente de CulturMar), no artigo Quinta Província, do jornal Nós. onde fai crónica do encontro.


O espetáculo das dornas a fazer viradas remontando o vento do Norte pola canle entre Donibane e San Pedro, no meio dos bateis, das trainhas e o resto das embarcações mantinha à espreita o público que se arremuinhava nas beiras da ria. (Foto Martin Casanova)
 
 


 

 

Também no jantar e a ceia, o grupo galego, que cos achegados, podia passar facilmente de 70 persoas, bem equipadas com gaitas, tamboril, pandeiretas e vontade de troulear, argalhavam num plis plas a foliada na que se viam envolvidas todas as nacionalidades presentes. Cumpre destacar o trabalho da ONG, Zaporeak, de ajuda aos refugiados que organizavão o serviço de comedor espetacularmente bem.

 

 

ÁLBUM ESCOLHA DA NOSSA PARTICIPAÇÃO EM PASAIA 

 

ÁLBUM RESUMO DO PASAIA ITSAS FESTIBALA 2022


Premendo tendes este álbum com fotos nossas e também algumhas que nos cedeu Martin Casanova da associação fotográfica “O Olláparo” de Boiro, entre outras. Podedes ver os translados por terra, as manobras em Pasaia cos guindastres, a densidade de barcos na ria de Pasaia, mesmo o passo de cargueiros que em determinados momentos entravam e saiam, os avances no galeón San Juan na Albaola Faktoria, arte urbana, as trainhas modernas, a xoldra, e muito mais...  ;-)

Ningún comentario:

Publicar un comentario