4 de ago. de 2019

QUE INCHADINHA BRANCA VELA...


¡Que inchadiña branca vela 
antre os millos corre soa, 
misteriosa pura estrela!
Dille o vento en torno dela:
'Palomiña, ¡voa!,¡voa!”

Rosalía de Castro en Cantares Gallegos (1863).

A navegar onte Ulha e Sar arriba até o espolón de Padrón, em homenagem da gente do mar a Rosalia. Deliciosa ventolina do SW que nos foi portando na dorna Fiuza ao som da gaita.

No Sar as dornas com velas à cruz armadas na vara de portar,  e paus desarmados para passar as pontes.

Izada de velas coa marcha do antigo reino de Galiza,  remos em oferenda a Rosalia co hino galego; e polvo à feira, léria marinheira e festa nas ruas medievais da vila.

Álbum: Que inchadinha branca vela 2019