Regata movida o passado sábado dia 10. Saída de Coroso com brisa de componente N. A Moura, patroneada desta volta por Sergio Triñanes, aposta polo bordo contrário superando a boia de desmarque situando-se com clara vantagem na saída. Cae o vento co resto das dornas empantanadas numha pinha darredor da boia.
Avance mui lento até o sinal do Lajereu que se deixa por babor para enfilar cara Rua. Toma a cabeceira a Zoa, coa Xaimiña e a Josefa. Encalmadas a cada pouco polo que o juiz decide acortar, indicando virada no Camouco. Na virada cámbios importantes. A Ardentia -mui bem situada- não calibra a enxurrada que temos pola banda co devalo da maré, e costa-lhe vários intentos passar o Camouco. Mas na mesma armadilha imos caindo a maior parte das dornas precisando vários e complicados intentos para dar remontado a corrente. Trastocam-se os postos. A Zoa de primeira, e ainda com vento, consegue passar sem tanto problema e mantem a dianteira. A chegada é em Coroso coa seguinte classificação:
- Zoa
- Xaimiña
- Papoula
- Ardentía
- Josefa
- Cortegada
- Moura
- Lobeira
A Xaimiña, que tocara a boia, pratica a auto-penalização dumha volta completa de 360º antes de entrar na meta. A questão dá para certo debate, mui civilizado, técnico, e em boa camaraderia, cumpre dizer!! Levou a repassar o regulamento internacional de regatas e considerar os diferentes aspectos relacionados co espaço em baliza dependendo do rumo que levaba cada dorna na aproximação e o compromisso que se produziu, quando esta falta de espaço libera ou não da infracção de tocar a boia, quando e como autopenalizar e que conste adequadamente... Ao final houvo avinza, e quiçá não estaria de mais fazer outra serie de aulas sobre o regulamento como se tem feito hai anos no Lajareu.
Fotos e vídeos:
![]() |
Álbum fotos e vídeos |
Fotos: Marcos Buide (Lobeira), Juana Parada (terra), J. A. Álvarez - Brus (terra), Santi Moroño (Moura)
Tabela classificatória: